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O segmento espírita ligado à CEPA no Brasil já está fazendo história com sua participação no Conselho Nacional de Saúde. Desde agosto de 2006, quando presidida pelo brasileiro Milton Medran Moreira, e a partir de esforços desenvolvidos pelo então 2º vice-presidente da entidade, o médico sanitarista Ademar Arthur Chioro dos Reis, a CEPA conquistou uma cadeira junto ao órgão, mediante processo eleitoral juntamente com outras entidades sociais e religiosas que buscavam assento no CNS. Inicialmente, a representação era da própria Confederação Espírita Pan-Americana. Posteriormente, com a criação e regularização jurídica da Associação Brasileira de Delegados e Amigos da CEPA – CEPABrasil, esta assumiu a representatividade.

O Conselho Nacional de Saúde (CNS), vinculado ao Ministério da Saúde, em Brasília, é a instância máxima de deliberação do Sistema Único de Saúde – SUS – de caráter permanente e deliberativo, e tem como missão a deliberação, fiscalização, acompanhamento e monitoramento das políticas públicas de saúde no Brasil. A Associação Brasileira de Delegados e Amigos da CEPA no Brasil – CEPABrasil -, além da representação de Sandra Regis (São Bernardo do Campo/SP), como conselheira titular do Conselho Nacional de Saúde (CNS), desde agosto de 2013 passou também a contar com a presença de seu vice-presidente, Néventon Vargas, que também foi fundador e primeiro presidente da ASSEPE, ocupando uma suplência na Comissão Intersetorial de Recursos Humanos daquele órgão.

Já foram titulares da CEPA/CEPABrasil no CNS nossos companheiros Luis Antônio de Sá(Anápolis/GO), Néventon Vargas (João Pessoa, PB) e, atualmente, Sandra Regis (São Bernardo do Campo/SP.). Com a conquista desse espaço, um importante segmento espírita brasileiro passou a ter efetiva influência nas políticas públicas relativas à saúde no Brasil.

Em 27 de novembro de 2012 aconteceram as últimas eleições para a escolha das entidades que compõem o CNS pelo período de 3 anos, cujo início do mandato se deu em janeiro de 2013, indo até dezembro de 2015.

A CEPABrasil apresentou documentação e foi devidamente habilitada para concorrer, sendo reconduzida à vaga de titular.

Veja no link o quadro final das entidades titulares eleitas, divulgada na página do CNS:

http://www.conselho.saude.gov.br/webeleicao/docs/28_nov_lista_entidade_eleitas_final.pdf

A CEPA Brasil, em acordo com as demais entidades religiosas, manteve a estrutura anterior, assumindo a titularidade e agregando a Pastoral da Saúde Nacional na 1ª suplência e a Pastoral da Pessoa Idosa na 2ª suplência. Composição essa que deu certo no triênio anterior, uma vez que houve perfeita harmonia no rodízio para que as três entidades pudessem participar das reuniões ordinárias e outros eventos vinculados ao CNS. Esta harmonia foi amplamente elogiada pelas entidades representativas dos usuários e o modelo foi copiado por muitas delas para este novo mandato.

Não poderia ser diferente, uma vez que a CEPA prega a alteridade e vem mantendo essa postura no relacionamento com os representantes das Pastorais e da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que ficou com a outra vaga deste subsegmento.

A posse dos novos conselheiros aconteceu no dia 13/12/2012. Na época a entidade manteve a coordenação da Comissão Intersetorial de Saúde Mental (CISM) e a participação de Néventon Vargas na Comissão Intersetorial de Comunicação e Informação em Saúde (CICIS) . Posteriormente, com a nova recomposição das comissões, o representante na CICIS deixou esta comissão e passou compor a suplência da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos (CIRH).
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Toda a ciência, ou ainda, todo o saber elaborado pelo ser humano tem sido, até hoje, uma busca de compreensão de relações entre fatos. Toda explicação ou teoria sobre fatos sempre reflete um paradigma, uma maneira de interpretar o mundo ou um modelo de realidade que se faz dominante no pensamento humano em determinada época. Por isso, teorias e explicações podem sempre ser modificadas, aperfeiçoadas, completamente reformuladas ou inteiramente descartadas dando lugar a novas explicações para os fenômenos naturais, sociais e psicológicos. A interpretação considerada absurda hoje pode vir a ser de uso corrente amanhã, isso porque, à medida que ampliamos nossos conhecimentos e nossa maneira de olhar a realidade, muda também nossa compreensão e entendimento da realidade. Nas palavras do astrônomo e pesquisador metapsíquico francês Camille Flammarion, “O espírito humano procura conhecer relações, eis tudo em que se pode atrever e o valor dos nossos conhecimentos resulta da comparação das coisas com uma unidade arbitrária tomada como base. A física do Universo, sobre a correlação das forças que incessantemente transformam a sua ação através da matéria, não poderia oferecer ela mesma um elemento fixo que pudéssemos tomar como o ponto de referência absoluta em nossas pesquisas sobre a Natureza”.
Fenômenos ou fatos ainda desconsiderados por parte dos cientistas embebidos no atual paradigma mecanicista e materialista ─ mas que ainda assim existem e são relatados, ano após ano, por uma infinidade de pessoas independentemente de tempo e lugar, cultura ou credo, classe social ou idade ─, são, contudo, objeto de atenção de uma parte importante da comunidade científica que busca, ao coletar fatos, estabelecer elementos de semelhança e atuação bem como uma maneira de interpretar tais fenômenos, ainda que estas interpretações ponham em cheque o alcance e poder de predição do paradigma dominante. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o estudo do universo atômico e da luz e dos grandes corpos celestes, no início do século XX e é o que acontece ainda com a estranha fenomenologia denominada de Poltergeist.
Um Poltergeist se caracteriza por apresentar perturbações físicas, aparentemente espontâneas, ocorridas em um ambiente. Envolve ações como o deslocamento de mobília sem uma causa visível, transporte de objetos (por vezes atravessando compartimentos fechados), aparecimento de água ou outros líquidos no piso ou móveis, sem um motivo para tal, ou, ainda mais grave, o surgimento de focos de incêndio, tudo isso, parecendo ocorrer de forma intencional e inteligente, causando uma série de consequências desagradáveis às pessoas que testemunham ou são vítimas destas ocorrências. Diferencia-se das “Assombrações” por envolver uma associação com presença de pessoas nos locais dos eventos, mas do que com casas, imóveis ou áreas determinadas, próprias das “Assombrações” e por envolverem mais efeitos físicos que subjetivos, como é o caso de aparições.
O estudo criterioso e comparativo desta fenomenologia, junto com a discussão das controvertidas explicações dadas a ela por cientistas atrelados filosoficamente a diferentes escolas, desde a materialista às mais idealistas e espiritualistas, é o foco do presente livro, escrito por dois professores e pesquisadores universitários. Conheça o estranho, mas fascinante, mundo dos Poltergeists e tire você também suas próprias conclusões sobre este perturbador e raro fenômeno.
O livro que trata desse instigante tema ─ Poltergeist, O dilema da Parapsicologia ─ é de autoria de Carlos Antonio Fragoso Guimarães e Carlos Alberto Tinoco e já pode ser encontrado nas livrarias ou diretamente na Editora do Conhecimento: http://edconhecimento.com.br/?livros=poltergeist 

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