A dinâmica universal indiscutivelmente nos leva a conceber uma evolução permanente uma vez que nada existe que seja estático, embora o ser humano tenda a ver estagnação ou até regressão em função de análise parcial e com parâmetros extremamente limitados a uma visão de mundo que abrange apenas a sua realidade física atual, onde conforto e desconforto se vinculam a bem e mal. São, entretanto, apenas duas faces de uma mesma problemática, identificadas com as idéias de quem analisa.
O bom e o ruim, assim como o bem e o mal, fazem parte de uma dicotomia histórica generalizada do ser humano que, por flagrante limitação, insiste em buscar o contrário para cada idéia na tentativa de explicar os eventos isolando-os como se em cada um não existissem variáveis desconhecidas, as quais somente holisticamente poderão ser percebidas.
Nada errado no Universo. Tudo se insere no contexto universal como possibilidade de aprendizado, não importando a intensidade do abalo que a ação provoque. Sempre será experiência positiva, por mais errado que possa parecer aos olhos da sociedade.
Se pudermos considerar negativo algum resultado este será o zero absoluto, ou seja, a extrema passividade. Somente a absoluta impassibilidade em relação à realidade que percebemos não gera evolução. É a estagnação total.
Assim sendo, a evolução é filha da inquietude, do questionamento, da insatisfação com o dogma, com a verdade dita absoluta. Isto não significa que o agente consideraria erradas todas as realidades percebidas até então. Simplesmente procura acompanhar a Lei de Evolução ou Progresso, cuja aplicação será tão mais célere, quanto menos nos conformamos com a monotonia do rotineiro, reconhecendo em tudo que funciona muito bem apenas um estágio para se tornar melhor.
Em 2008 os paradigmas vigentes continuarão nos desafiando até que ousemos rompê-los, na tarefa de construir novos degraus para o crescimento individual e social. Urge compreendermos a amplitude do significado de VIDA para não nos perdermos nos meandros da materialidade.
A nós, testemunhas desse processo, cabe decidir se participamos dele ou ficamos à margem.