Tudo é relativo!
O conceito da relatividade proposto por Einstein trouxe um grande avanço não apenas no âmbito científico, através do abalo ao mecanicismo de Newton, mas também trouxe e ainda traz avanço para a humanidade e para o homem.
Através da relatividade nada é absoluto, nada é único, nenhum conceito é estático. E desta forma os paradigmas tendem a ser menos engessados, e mais facilmente ampliados ou substituídos.

É justamente neste sentido relativo que devemos entender a palavra consolador, bem como todo seu significado.

Segundo o dicionário Aurélio, consolar é aliviar ou suavizar a aflição, o sofrimento ou o padecimento, é dar lenitivo, suavizar, mitigar, além de proporcionar sensação agradável ou de prazer a algo ou alguém.

A partir da própria definição já podemos perceber o quanto é relativa a aplicação do termo, afinal, diferentes pessoas, em diferentes situações se sentem consoladas também de formas diferentes.

Não é possível haver, portanto, um consolador absoluto para toda a humanidade, visto que a grande diversidade de necessidades, opiniões e anseios dos homens faz com que estes precisem também de consolação diversa.
Atribuem a Jesus a promessa de enviar um consolador para a humanidade, e muitos homens se utilizam desta suposta promessa para dogmatizar suas próprias crenças e excluir outras. Mas aí está um grande equívoco, afinal tudo o que consola alguém verdadeiramente, levando a uma evolução e melhora interior tem o consentimento de Jesus e de todos os espíritos bons, que querem o bem da humanidade.

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